Não fui muito original na minha passagem pela Zâmbia. Assim como a maioria, apenas passei por este país, nao explorando muito. A Zâmbia, diferente dos últimos lugares que estive, é um país muito urbano, não possuindo muitas cidades/vilas na região rural.
Da fronteira fomos direto para Livingstone, lado da Zâmbia da Victoria Falls. Cidade que vem crescendo muito, por causa do caos economico do Zimbabue, que antes recebia a maior parte dos turistas. Sempre ouvi falar muito daqui, e imaginava que a infra-estrutura seria melhor. Ficamos no simpatico Jollyboys Backpackers. Nao vou colocar fotos, mas segue o site: www.backpackzambia.com e deem uma olhada.
A quantidade de agua das quedas estava bem acima do normal, criando uma nevoa, nao dando para ver o final da cachoeira. Para chegar aos pontos de melhor vista, só se encharcando, portanto sem fotos (mas encharcado!!). Muitos turistas europeus e muitos jovens mochilando (alguns esquecendo por que vieram e ficam só bebendo na piscina.

Vic Falls

Que tal um mergulho?

Ponte Zambia x Zimbabue
Quando estávamos saindo para Lusaka, a Landy quebrou novamente. Ja estava claro para mim que era hora de partir. Acabava a etapa de viajar de carro e iniciava o Shoestring. A Landy foi excelente, nos levou a lugares que poucos carros 4 x4 chegariam, exploramos a Africa mesmo. Mas agora tinha que partir. Peguei um ônibus para Lusaka, e o Grahan e Tomas também partiram, mas com planos diferentes.
Eu tinha que ficar em Lusaka até conseguir o visto para o Malawi, e o Grahan também ficou para pegar o do Moçambique. O Tomas seguiu direto pro Malawi onde entraria com o passaporte italiano. Como chegamos num final de semana, o centro da cidade estava bem diferente, calmo. Foi bom para nos acostumarmos com o lugar. Domingo andamos muito, e descobrimos que teria um jogo da “suburbana”, Lusaka CC X Chipata. Fomos lá e nos divertimos muito. Eramos a atracão local. Ao tirar algumas fotos e fazer videos perguntaram se eu era olheiro.

Lusaka CC x Chipata
A cidade não tem nada de especial, alguns marcados interessantes, mas o povo da Zâmbia como um todo dá um show a parte. São muuuito simpáticos. Chama atenção mesmo depois de ter passado pela Namíbia e Botsuana, onde eram muito legais também.
Na segunda feira, assim que a embaixada do Malawi abriu, la estava eu tentando pegar um visto. Uma senhora nem um pouco simpática me pediu varias cópias de documentos, e foi uma correria. Falou que demoraria uns 5 dias e já estava pensando em ir direto pro Moçambique. Sei que no final das contas acabou dando tudo certo, e depois de muita conversa consegui para a hora do almoço, arrancando até um sorriso da antipática senhora.

Em algum lugar em Lusaka
Deu tempo de comer num delicioso restaurante indiano e correr para a rodoviária onde pegaria um ônibus até a fronteira. Ônibus lotado, com direito a passageiro carregando freezer, alem de varias caixas no corredor (algumas com pessoas sentadas em cima). Na metade da viagem paramos numa vila que tinha uma feira de rua. Já estava escuro e tudo era iluminado com velas e tochas. Muitos peixes fritos e frutas diferentes. O Grahan foi no banheiro e o ônibus partiu. Eu corri e subi no ônibus em movimento. Só consegui convencer o motorista a parar uns 3 km depois. Mas deu tudo certo.
Chegamos de madrugada em Chipata. Íamos dormir no ônibus ate de manhã, mas arranjamos um jeito de ir ate a fronteira (alguns km dali). Já estávamos procurando lugar para acampar quando percebemos que a fronteira era 24 horas e não até as 18 como o guia dizia. Seguimos para o Malawi de madrugada mesmo.