Pouco antes da empresa que trabalhava ser vendida – e de eu finalmente conseguir sair para a minha “Volta ao Mundo”- fui para Budapeste-Hungria e Cluj-Napoca (Romênia), a trabalho. Se por um lado a viagem a trabalho tem a vantagem de ter custo zero (na verdade você ganha para viajar) e te colocar diretamente em contato com locais, por outro ela acaba te dando uma visão unilateral do local. Por sorte tive relativamente bastante tempo livre e pude conhecer bem estas cidades.
Como não foi uma viagem muito autentica, não vou me aprofundar muito. Os guias de viagem estão ai para isto. Mas são regiões riquíssimas culturalmente, cada uma da sua maneira. A herança do comunismo também está presente, apesar de ser só história, deixou suas marcas.
Budapeste, majestosa, na beira do rio Danúbio, com toda a bagagem do Império Húngaro. Pode-se observar também influencia dos Otomanos, que dominaram a região por um curto período.
Cluj-Napoca a capital da Transilvânia, é onde está a maior universidade da Romênia. Toda a região da Transilvânia já fez parte do reino da Hungria. As fronteiras mudaram muito por aqui, e as influencias também. Por ali também existem milhares de ciganos vivendo como minoria.
Não é de se estranhar que em um pais chamado Romênia, a língua seja parecida com o português. Com referencia aos Romanos, é de origem latina. Frases como:
“Com um quilo de carne não se morre fome” ou “Com uma taça de vinho não se morre sede” são praticamente as mesmas: “Cun un kil de carne nu moare de foame” e “Cu o cupa de vin nu moare de sediu”