De carro até o fim do mundo!

Quase 30 anos depois da minha primeira grande viagem pela América do Sul (Argentina, Chile e Uruguai acampando), chegava a hora de eu levar a minha família para uma longa Road Trip pelos mesmos países.

O Gabriel estava prestes há completar um ano e dois meses, então nunca soube ao certo qual seria o destino final. Dependeria  da adaptação dele com a viagem e do ritmo que seguiríamos.

A vantagem de viajar de carro foi de poder levar o bercinho dele, o baldinho para o banho, brinquedos e tantas outras coisas as quais (imaginávamos)  fariam ele se adaptar mais facilmente no dia a dia da estrada.

Acho que não estamos esquecendo nada!

De Curitiba fomos para Chapecó, onde nos encontraríamos com meus sogros, Silvio e Mara, meu cunhado Jony (que já foi umas 8 vezes para a Patagônia de carro), meu outro cunhado Marco (que junto com o Jony fez parte da Rota da Seda comigo e com a Bibi) e a namorada dele, Manu.

Viajaríamos em dois carros, e numa viagem com tantas pessoas os “imprevistos” tendem a acontecer com mais frequência. Não demorou muito. Na saída para Uruguaiana, nossa  ultima parada no Brasil, dois membros da “equipe” descobriram que não sabiam onde estavam as carteiras de identidade deles. Inocentemente acharam que a carteira de motorista seria aceita. Eu sabia que as únicas possibilidades eram passaporte ou CI, mas não quis contrariar quando disseram que seguiriam para a fronteira mesmo assim. Fizeram um Boletim de Ocorrência na policia e seguimos viagem.

No hotel em Uruguaiana encontramos o despachante que nos entregou a “Carta Verde”, seguro obrigatório para dirigir na Argentina. Pelas nossas pesquisas estava mais barato tirar lá do que com as seguradoras que pesquisamos.

Claro que os “sem carteira de identidade” foram barrados na tentativa de entrar na Argentina. Já havíamos pensado nas melhores soluções, e acabamos nos dividindo. A Mara e o Jony vieram com a gente enquanto Marco, Silvio e Manu iriam tentar emitir um passaporte de emergência ou uma segunda via da identidade.

A estrada do lado argentino era infinitamente melhor que as que eu viajamos pelo lado brasileiro. Pistas largas, bom asfalto e com pouco movimento. Nem a chuva fazia o ritmo da viagem diminuir. Parecia que agora a viagem fluiria sem problemas, mas não foi bem assim. Fomos parados num posto policial em Entre Rios. Depois de verificarem a documentação, pediram para ver alguns itens de segurança, mas acabaram implicando mesmo com o fato do carro ter um engate. Me deixaram mais de quarenta minutos esperando numa fila para me falar que pela lei argentina o engate precisa ser removível, blablabla. Mostraram a cartilha, os preços das multas, mas estava na cara que era “esquema”. Sem muito poder de negociação, com o Gabriel ficando impaciente, acabei pagando para ter sossego.   Depois fui descobrir que no Brasil também não pode, mas que é uma daquelas leis que “não pegou” por aqui. Na Argentina não deve ser diferente, mas resolveram tirar proveito, pois foi o único locar que me incomodaram sobre isto.

Foi o dia que mais rodamos em toda a viagem, pouco mais de mil quilômetros. O Gabriel já demonstrava como seriam os próximos dias. Um santo, cantava e brincava, mesmo depois de tento tempo no carro se divertia explorando o quarto do hotel. Por outro lado fechou a boca, não quis comer muito, e permaneceu assim basicamente por toda a viagem.

Trenque Lauquen era somente uma cidade onde passaríamos a noite, mas sabe que achamos bem gostosa e charmosa, com suas ruas arborizadas e arquitetura.

Primeiras cidades paradas só para dormir

De Trenque Lauque até Neuquen foram uns 700 km. Um pequeno trecho de estrada bem esburacada perto do parque nacional Lihue Calel. Nada muito assustador, a velocidade mais lenta permitia que observássemos empolgados os primeiros guanacos que encontramos. Perto da Casa de Piedra uma bela represa e pausa na defesa sanitária para controle fitossanitário. Pelo menos nos deixaram comer todo o estoque de frutas que tínhamos no isopor.

beira da estrada

Neuquen é uma cidade um pouco maior, mais movimentada. Minha maior recordação de lá poderia ser o delicioso Bife de Chorizo e a Quilmes gelada, mas o Gabriel correndo atrás dos pombos na praça, gritando enlouquecidamente, com certeza vai estar em primeiro lugar.

Criança se diverte em qualquer ligar I

Na pequena Junín de los Andes, chegou a vez do Gabriel apurar seu paladar. Experimentou carne de caça pela primeira vez, Cerdo. Não comeu muito. Nada contra a comida, este foi o ritmo (para desespero do pai) adotado por ele durante a viagem. Comer pouco nas refeições, frutas na estrada e mamadeira a noite e pela manhã. A Bibi estava tranquila, mas eu confesso que em dias que ele comeu pouco eu acordava de madrugada para dar um “mama extra” enquanto ele dormia. Coisas de pai.

A travessia para o Chile é feita bem no meio do Parque Nacional Lanín. Uma fronteira tranquila, pouco movimentada e burocrática, principalmente para os padrões chilenos. Diversos lagos, bosques e o belo vulcão Lanín, com 3747 metros de altitude, com o cume nevado e flores na base.

Vulcão Lanin

Passamos por Pucon e fomos direto para a casa que havíamos alugado pelo Airb&b nos arredores de Villarica. Uma casa rustica, feita de toras, com uma linda vista para o Vulcão Villarica. Na dificuldade de se comunicar com o caseiro, ele soltou: Ninguém de vocês fala “chileno”. Rimos muito pois era um espanhol que nunca tínhamos escutado antes, bem “chileno” mesmo.

Vista da nossa casa

Parte da “equipe” que tinha ficado para trás nos encontrou lá, onde passamos o ano novo, curtimos a região e andamos bastante pelas ruas de Pucon.

siga as placas

Inicio da competição: Parrilla chilena, argentina ou uruguaia é melhor?

Quando chegou a hora de pegar a estrada novamente, voltamos para Junin e depois até San Martin de los Andes, onde fizemos um piquenique na frente do lago. Dali até Bariloche é uma estrada belíssima, um verdadeiro passeio contornando lagos com um super visual.  A pequena Vila de la Angostura merece um destaque também.

Saímos por aí

Criança se diverte em qualquer lugar IV

Bariloche foi outro lugar que passamos uns dias, também com uma (boa) casa alugada pelo Airb&b. Apesar do verão pegamos muito frio, em torno de 5 graus. A temperatura só foi subir quando já estávamos de saída.

Mas tiveram suas vantagens e pudemos aproveitar bons cafés no centrinho e até pegar neve na nossa visita no Cerro Catedral! As visitas ao Cerro Otto e Campanário também valeram muito (apesar do forte vento). São ângulos diferentes, então vale a pena visitar os dois. Nós achamos o Campanário o mais bonito, mas isto é uma opinião bem pessoal.

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Passeio de carro pelo sul de Bariloche, onde tem o famoso Circuito Chico. A Colonia Suiza também fica por ali. É bem turística, mas pode ser uma boa parada para comer alguma coisa (Sanduíche de truta defumada!)e comprar uma lembrança.

Foi em Bariloche, lugar muito bem estruturado, que furou o pneu a primeira vez (foram 4 vezes em toda a viagem). Nem dava para reclamar, fácil de achar uma “Gomeria” (borracharia).

O estilo e paisagem da viagem mudaria bastante quando partimos para o sul. Uma esticada até Los Antiguos (via Esquel, onde tem um belo Parque Nacional), para atravessar a fronteira com com Chile novamente e dormir na pequena Chile Chico. Cidadezinha na beira do Lago Gral Carreira onde usaríamos de base para ir até Puerto Rio Tranquilo, visitar as famosas “Catedrais de Mármore”. Uma viagem para a Patagônia depende muito da sorte com o tempo, que muda muito rápido. Como as distancia são longas, não tem como esperar alguns dias para o tempo melhorar.  Saímos de Chile Chico pela encantadora estrada de rípio (cascalho) mas na metade do caminho o tempo virou. Apareceu até um arco íris, mas tivemos que voltar devido à chuva. O passeio de barco pelas cavernas das catedrais de mármore terão que ficar para uma próxima viagem.

A caminho de Puerto Rio Tranquilo

Um dos trajetos mais bonitos de toda a viagem

Devido as longas distancias e poucas opções de paradas, sempre que o tanque estava pela metade, parávamos para abastecer. Em Tamel Aike a fila do mosto de gasolina já tomava algumas quadras. Nem paramos para pegar informação. Tínhamos gasolina para chegar até a próxima cidade, pouco mais de 200 quilômetros adiante. O que não contava era com um longo trecho de estrada de cascalho (80 km) o que diminui bastante o rendimento. No final das contas chegamos em Tres lagos no final da reserva, com o painel indicando poucos quilômetros de autonomia. Ao chegar no único posto de gasolina, nova fila de carros. Descobrimos que estava tendo falta de combustível por toda a Patagônia. Além da alta temporada, parece que estavam esperando um aumento no preço para distribuir. A falta era só de gasolina e não de Diesel. Ai tivemos a sorte de estarmos em dois carros. O Gabriel e a Bibi seguiram com todos na caminhonete e eu e o Jony ficamos esperando algumas horas até chegar o caminhão de combustível. Tomamos alguns litros de chimarrão e batemos papo com o pessoal. Depois de algumas horas já estavam todos amigos.

Gabriel esticando as pernas

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Fila para “Nafta”. (Gasolina)

Todos os postos de gasolina tem maquinas de água quente para chimarrão, o que ajuda bastante para preparar uma mamadeira quentinha.

A dona do posto não aguentava mais responder se tinha novidades ou se o combustível chegaria naquele dia. Já estávamos nos preparando para dormir no carro quando chegou o caminhão. Uma gritaria e todos buzinando para comemorar. Um bom tempo para esvaziar o caminhão e ainda demorou uns 20 minutos até a nossa hora de abastecer. Depois de umas cinco horas de espera, finalmente  com o tanque cheio, dirigimos 180 quilômetros até El Calafate, onde finalmente pudemos descansar.

El Calafate é uma cidade estruturada, bem turística. Uma amigo sempre me diz para não confiar em cidades que tem “Bar de Gelo”.  Lá tem dois! Dependendo do estilo do viajante pode ser um oásis, para outros somente uma base para conhecer a grandiosa Geleira de Perito Moreno e o Lago Argentino (Além do excelente museu “Glaciarium”). Na programação inicial a “Equipe” havia decidido ficar uns dias por ali, até mesmo para dar uma descansada da estrada. Influenciado por amigos argentinos que (preconceituosamente) diziam que o lugar era para “Turistas preguiçosos” acabei reservando só uma noite lá. Justamente a ultima noite de hotel reservado, dali para frente seria negociação na chegada ou a caminho do hotel, o que nos deu uma flexibilidade muito maior e uma grande economia.

El Calafate – Só faltou o sol

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Separamo-nos neste ponto da viagem, agora seria só eu a Bibi e o Gabriel. Primeira parada seria El-Chalten, pertinho dali, cerca de 200 km ao norte.  Foi ali que tudo começou a dar errado, ou certo? Justamente o primeiro lugar que não tínhamos reserva era minúsculo, e na altíssima temporada estava lotado. A solução foi pegar um hotel com categoria bem superior à que estávamos utilizando, mas conseguimos um excelente desconto.

Já no primeiro dia tive um problema com o carro. Na verdade vários. Os dois pneus furados seriam fáceis de arrumar, mas o problema no motor de arranque não foi bem assim. O carro foi quebrar justamente numa cidade que não tem nenhum mecânico. Por outro lado foi o lugar que mais gostamos de toda a viagem. Se é para quebrar e ficarmos empacados, que seja num lugar especial.

El Chalten

Em Chaltén, um cara que tem vários carros para alugar para turistas e utilizar como “taxi”, quebra um galho como “mecânico”. Como arruma os seus carros, porque não poderia arrumar os dos outros?

Sem opção, a única saída seria confiar na capacidade dele. Dois ônibus por dia vem de El Calafate, então sabíamos se as peças estavam chegando ou não. Novos problemas iam surgindo, mas pelo menos os emblemáticos Fitz Roy e Cerro Torres haviam saído detrás das nuvens e pareciam abraçar a pequena cidade. Aproveitamos para fazer caminhadas e curtir o visual fantástico. No centrinho diversos restaurantes, todos bem caprichados, voltados para o publico europeu. Turístico, mas com estilo bacana. Alguns restaurantes produzem a própria massa, outros tentam se diferenciar de outra maneira. Comida boa, mas como toda a Patagônia, cara, e sem opções de coisas baratas. Alias, nem cozinhando quando ficamos em AirB&B conseguimos baixar o nosso orçamento. Ta certo que comíamos bem, mas a Patagônia é um destino muito caro, tanto para alimentação quanto para hospedagem.

Cidadezinha no meio das montanhas

Fazenda norueguesa em plena Argentina

Criança se diverte em qualquer lugar V

Nas viagens sempre aparecem anjos, e desta vez olha a coincidência, eles eram de Curitiba. Uma família que estava no mesmo hotel que nós até nos emprestou o carro quando o nosso estragou, o que facilitou bastante até definir o que faríamos com nosso carro, já que estávamos num hotel fazenda um pouco mais afastado.

Gabriel dormiu quase toda a caminhada

Carrinho sempre ajuda

Rápida passagem por El Calafate novamente, e seguimos para Puerto Natales (Chile), nossa base para explorar o Parque Torres Del Paine. A imigração para o Chile que já vinha se mostrando lenta, estava caótica devido à uma greve. Mesmo com o Gabriel pequeno, não nos pouparam de longas filas e revista no carro e malas.

Escolhemos Puerto Natales, porque lá a hospedagem é muito mais barata do que no parque. Não fica tão perto assim, mas a estrada é boa e sem movimento.

Puerto Natales

Primeiro albergue a gente nunca esquece!
Gabriel fez sucesso no Hostel

Com o Gabriel pequeno, decidimos fazer somente trilhas curtas e acabamos rodando todo o parque de carro. Não tenho duvida que os melhores visuais são nos trekkings, mas da para aproveitar bastante o parque desta forma também.

Visual variado, diversos ângulos das montanhas, lagos e cachoeiras. O parque é incrível, uma das melhores partes da viagem com toda a certeza. Estradas de cascalho, cheias de guanacos e lebres para completar o astral.

Pequeno explorador

Torres del Paine

O tempo que estava aberto no inicio do dia, fechou após o almoço e chegou até a chover um pouquinho. Típico da região de montanhas. O vento também castigou em alguns momentos, nos fazendo até desistir na metade de uma trilha, mas deu para aproveitar bastante!

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Guanacos

Patagônia chilena

Estrada de rípio dentro do parque

Era para iniciarmos a volta dali, mas convenci a Bibi a dar uma passada em Punta Arenas, na beira do Estreito de Magalhães, para ver os milhares de pinguins na Isla Magdalena. Não alterou tanto a quilometragem (ok, só um pouco) e a estrada era boa e muito bonita entre Punta Arenas e Puna Delgada. Destaque para a cidade fantasma de San Gregório no meio do caminho.

Arte de rua em Punta Arenas

Cidade fantasma de San Gregorio

Naufrágio no Estreito de Magalhães

Dizem que quem viaja pelo extremo sul da América do Sul, quando o carro aponta para o norte, o pessoal vai meio que direto. Não foi muito diferente para nós. Paradas estratégicas em Rio Gallegos, Comodoro Rivadavia, Puerto Madryn, Bahia Blanca e Luján ( que já fica ao lado de Buenos Aires).

Gabriel descobrindo porque tantos argentinos vão para as praias de Santa Catarina… rs – (Comodoro Rivadavia)

Criança se diverte em qualquer lugar VI – Puerto Madryn

Com os dias longos, saindo cedo ainda dava para aproveitar uma parte da tarde/noite. Ainda tivemos alguma “emoção” com pastilhas de freio gastas e tudo fechado no domingo, bateria que não carregava mais e outros problemas menores no carro. Nada que não fosse superado ou que atrasasse a viagem. Depois eu listo todos.

A Ruta 3 que é esta do atlântico, é boa mas o vento é absurdamente forte. As vezes chega a atrapalhar para dirigir ou aumentar o consumo dependendo da direção do vento.

Comendo banana e dando aquela esticada nas pernas num posto de gasolina

Na verdade o maior problema que tivemos foi em Puerto Madryn, onde o Gabriel passou mal e chegou a vomitar. Acabamos até cancelando o passeio pela (bem recomendada) Península Valdez. Baleias, focas, leões e elefantes marinhos e pinguins ficariam para uma outra visita, pois o Gabriel nem conseguiria se divertir.

Não que estivesse muito abatido, mas não era aquela alegria em pessoa que não parava de cantar e fazer bagunça a viagem toda. Um médico que encontramos num posto de gasolina disse que nove em cada dez casos nos postos de saúde era esta virose. Aceleramos a volta de vez.

Catedral Gotica de Lujan

A caminho de casa ainda pararíamos para descansar na charmosa Colônia Del Sacramento (Uruguai) por uns dias. De lá fomos dormir na pequena Camaquã, já em terras tupiniquins. Ainda passamos uns dias em Itajaí-SC, onde teve aniversario de um ano do Alfredo, primo do Gabriel que mora em Londres. O primeiro dia na praia, com sombra em água fresca, já foi suficiente para o Gabriel recuperar o apetite e voltar a comer (muito!)bem.

Colonia del Sacramento – Uruguai

Batendo papo com o primo em Itajaí
(Foto:Daniel Lane)

Foi então que 36 dias depois, 130069 Km rodados, chegamos em casa. Nos primeiros dias o Gabriel ia até a garagem e ficava tentando entrar no carro falando “BrumBrum…”. Acho que ficou viciado, mas não vai ser um problema.

Missão cumprida!

 

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Apesar de estar com a revisão em dia, tivemos alguns problemas com o carro. Já soube de gente que foi sem furar um pneu, mas não tivemos tanta sorte. Faz parte. De qualquer maneira rodamos bastante e revisões teriam que ser feitas ao longo de um ano de uso do carro de qualquer maneira. Importante ter em mente que numa viagem longa, problemas podem acontecer, e algumas manutenções serão inevitáveis ( e terão um custo).

Nosso “mecânico” em El Chalten. Peças vinham de mais de 200 km de distância

Gastos com o carro:

– Multa em Entre Rios (por causa do engate)

– Quatro pneus furados

– Friso soltou

– Limpador de para brisas estragou

– Motor de arranque estragou (bem onde não tinha mecânico)

– Pastilhas de freio (bem no dia que estava tudo fechado)

– troca de óleo (faz parte em longas quilometragens)

–  Troca de bateria

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