Seguindo estrada a paisagem foi ficando mais desertica. Uma fileira de baobas apareceu e o cenario se transformou. Ficava cada vez mais desertico. Dificil de imaginar que a floresta tropical tava relativamente perto. A Bibi nao estava se sentindo bem desde manha. Estavamos em duvida se era a alimentacao, gripe ou algum outro problema. Reclamava de dores de cabeca, no corpo, indisposicao. Fiquei com medo que ela tivesse com malaria, mas nao falei para nao assustar. Chegando em Ranahira vi o primeiro bom hotel e nem pensamos em procurar outro. A Bibi nem desceu do carro, e num momento de desespero comecou a chorar. Quem ficou desesperado fui eu, mas como nao ia adiantar em nada ja fomos perguntando onde era o hospital, para fazer o teste de malaria e se consultar. Nada de hospital. PQP! Bem, vamos para uma farmacia. Tava fechada mas tratamos de acordar a responsavel. Consulta basica, nao nos disse para tomar nada que nao tinhamos no nosso kit de primeiro socorros. Ah, para garantir ela ja tomou as tres pilulas anti-malaria. Depois de repouso, sopa e medicamento fomos ver que deve ter sido uma infeccao alimentar. Melhorou so com antibiotico.

Estrada

Arvore simbolo
A cidade e pequena, e na rua ficam dezenas, nao, centenas de pessoas esperando turistas. Sao guias, desesperados por trabalho, que tentam te ajudar de qualquer maneira na tua chegada para que ele seja o escolhido. Aparentemente nao tem muitas atividades/alternativas para tanta gente desempregada com o baixo turismo.
Como nao da para fazer tudo ao mesmo tempo e nem queriamos fazer varias atividades correndo, tivemos que selecionar algumas (o parque de Isalo e bem grande). As condicoes fisicas da Bibi nos ajudaram a tomar as decisoes mais rapidamente, tendo em vista que muitas delas exigiam longas caminhadas. Aqui tem um grande canion, e caminhamos ate proximo das paredes destes para ver uma familia de Lemurs. Nao tivemos muita dificuldade para localiza-los. Muito bonitos, estavam relativamente proximos, mas nao muito ativos. Ficamos observando esta que era a 4 especie de lemurs que viamos. Depois caminhamos entre o canion, onde o deserto arido se transformava num local umido e mais fresco, devido a abundante vegetacao. Muito bonito o lugar.

Nova especie de Lemur

Canion
Fomos almocar na cidade e a Bibi trocou a sopa da noite anterior por batatas cozidas. O fato de estar com apetite ja era um bom sinal. Fomos numa cachoeira do outro dado do parque. Caminhada gostosa, e uma linda cachoeira com um poco de agua transparente e geladissima. A Koku e o Gaku entraram, e eu tava sem bermuda de agua. Como nao dava para perder uma oportunidade destas, fui de cueca mesmo, detalhe que era branca…haha! Agua muito, mas muito gelada. So nadando ate a queda para tomar um banho de “ducha” para esquentar. Voltamos em ritmo acelerado para poder pegar o por de sol em outra regiao. No caminho fomos surpreendidos por um grupo muito grande de Lemurs, muito maior que o habitual. Eles passaram por nos sem cerimonia, e fomos os acompanhando. Estavamos com sorte com os Lemurs!!

Uh, sai da frente...

Cachoeira
Pegamos o carro e seguimos para o ponto recomendado para o por de sol. Chegamos na hora exata. Pena nao estarmos la antes, para poder curtir um pouco mais. Foi um momento muito legal, com uma super energia. Todas aquelas formacoes rochosas, com aquela luz. Acho que era o que a Bibi precisava para se recuperar completamente.

Visual

Energia
Dia seguinte mais estrada, sentido Touliar, ja na praia.
Gui, querido…
Quanta atenção vc deu pra Bibi, que amor Gui!Como é bom ler isso.
Claro que em uma viagem programada, os imprevistos mudam as alternativas, e vc foi paciente e super compreensivo… Sinto gratidão por cuidar da Bibi tão carinhosamente.
Quanto aos Baobás, faz recordar o livro Pequeno Principe, onde Saint Exupéry usou a imagem de três baobás gigantes q cresceram tanto, tanto q ficaram
entrelaçados, “cobriram a face” do globo terrestre…
E na cerimonia do matrimonio de vcs o Padre citou palavras de Exupéry: “Tu te tornas eternamente responsavel pelo que cativas”. Foi o q vc fez!
abraço.
Cuide-se vc é precioso!
Ah, encontrei isso!
Os baobabs ou baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um género de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagáscar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
As espécies alcançam alturas entre 5 a 25 m (excepcionalmente 30 m) e diâmetros até 7 m (excepcionalmente 11 m). Destacam-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar os 120.000 litros.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca. As folhas caem durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito às reivindicações de idade extrema.
Símbolo do continente africano, o baobá é a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal.
O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.
(Fonte: Wikipédia)
Oi mara, agora vc que ta matando a saudades.
imagina, nem teria como ser diferente!!! Mas me deu um susto.
Um amigo meu que estava viajando comigo tambem me escreveu um texto do Pequeno principe. Acredita que acho que nunca li?! Ou era muito pequeno e nao lembro…
Obrigado por posrtar das Boababs.
Bj
Sobre os lêmures, eu só posso dizer:
Tá com tudo em cima, tá com tudo em cima, TÁCOMTUDOTÁCOMTUDOemcima!
Ok, só faz sentido se você viu Madagascar dublado com o Pedro. 😀
Que raiva, a net e muito lenta para ver youtube. Fiquei curioso!!
Vou ter que ver com a Luiza;)
bj
http://www.youtube.com/watch?v=3hzKpropt8I ACHEI! Veja a partir dos 50 segundos!
heheheheh