Chegando em Casa

Tinha super pouco tempo para fazer a conexao no aeroporto no Rio de Janeiro, mas deu super certo. Algumas pessoas que eu vim conversando no voo se impressionaram com o tamanho (pequeno) da minha mochila, isto que eu nao tinha nem contado o tempo que eu tava viajando. Era estranho escutar as pessoas ao redor falando portugues, e esta sensacao continuou por mais algumas semanas.

Cheguei em Florianopolis, e tive que esperar so 15 minutos ate o voo da Bibi chegar de Sao Paulo. Os irmaos dela estavam nos esperando, e tivemos a surpresa de varios amigos para comer uma feijoada de recepcao la em Meia Praia (casa do meu sogro). Foi legal encontrar varios dos meus amigos, e ver que ate os que nao se interessavam muito pela viagem antes, escutaram algumas experiencias. Ainda nos reunimos algumas vezes, mas a semana foi bem familia, de readaptacao mesmo. Meus pais vieram no final de semana e nos levaram para Curitiba.

A chegada em Curitiba e no apartamento foi muito estranha. Era como se a semana na praia ainda fosse parte da viagem, e agora era realmente o fim. Sentei no sofa, enquanto a Bibi andava por tudo eu reclamava que ja conhecia o lugar, que nao tinha que negociar, blablabla… arrancando gargalhadas da Bibi.

Para a depressao nao bater, acordamos cedo, fomos caminhar pelo bairro, nos manter ocupados, quase num ritmo de viagem. Mas nao adianta, a tristesa veio com o tempo, ate a Bibi que sonhava com o nosso banheiro na viagem, viu que muito sao coisas idealisadas. Ai veio a ideia que ja estavamos conversando a alguns dias, por que nao viajar mais? Ficamos neste dilema por mais uma semana. Finalmente decidimos, e ja comecamos a buscar umas passagens. Porem nao demorou muito para surgirem outras ciscunstancias, e decidirmos adiar o nosso retorno a estrada.

Mais encontros com amigos, e claro que nem todos foram legais. Da mesma forma que uns supreenderam positivamente, outros foram exatamente o oposto. A briga com o “meio” passou a ser desgastante tambem, e por sorte tinhamos um ao outro para se ajudar. Alias, impressionante o que a viagem fez com nos dois como casal. A sintonia, uniao e cumplicidade que passamos a ter. A Bibi, viajando com aquela mochila pequena, e ate com pantufa pos banho, foi uma suuper companheira de viagem. Pegou como ninguem o “espirito da coisa”.

Por mais que falassemos sobre a viagem, era um tema muito distante para os outros, mas nos dois nos entendiamos. Chegou ate a gerar ciumes de algumas pessoas aqui, como que menosprezassemos a vida do dia a dia. Situacao bem complicada, pois se falassemos defendendo um ponto de vista, poderiam falar que estavamos nos “achando”, se entrassemos no “assunto comum” a cobranca era por nao termos mudado.

Jantares com amigos, convivencia com a familia, acompanhar o dia a dia dos meus sobrinhos maravilhosos, uma rotina gostosa foi comecando. Claro que tem a parte chata, renovar carteira de motorista, plano de saude, numero de celular e a lista segue…

Nao demorou muito para a Bibi voltar a dar aulas, e eu tambem ja estava com compromissos. Nem tivemos como mexer nas fotos, mas comecamos a rever os varios videos para pensar numa edicao.

Marcamos um churrasco com alguns amigos la na chacara, onde o video seria apresentado, para depois colocar aqui!

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