Em terras de Simon Bolivar!

Simon Bolivar, El Libertador.  Lutou pela independência e libertou Venezuela, Colômbia  Equador, Peru, Bolívia e Panamá dos espanhóis. Uma guerra civil que causou a morte de cerca de 20% da população da Venezuela. Na época, Espanha acabava de ter sido invadida por Napoleão, e ele teve ajuda dos britânicos, fatos que não tiram seu mérito. De família afortunada, estudou na Europa e viajou pelos EUA antes de lutar pela a revolução. Passou a ter uma vida simples até o final da sua vida, enquanto buscava seus ideais. Nascido na Venezuela, mas um herói sulamericano. Heroísmo levado muito a sério na Venezuela. De certa maneira da vergonha da nossa independência, que foi uma simples manipulação e transferência, literalmente, de pai para filho.

Eu estava na Ciudad Bolivar, capital do estado Bolivar, região obviamente muito importante nesta história toda. Foi lá que, em 1819, Simon Bolivar  proclamou o “Congreso de Angostura”, que unificava Venezuela, Colômbia, Equador, norte do Peru e Panamá. Cidade muito agradável, charmosa, nas margens do rio Orinoco. Em cima da colina, casas coloniais, muitas com suas devidas importâncias históricas, todas coloridas. Alguns museus, bem organizados, gratuitos e com guias. Era final de semana, estava muito quente, e o setor histórico estava vazio. Caminhei por tudo e resolvi ir até o centro moderno para pode tomar um suco de abacaxi com gelo moído, bebida muito comum por aqui. Encontrei um suíço, que ao me ver veio correndo falar comigo. Estava viajando a seis semanas na Venezuela, e segundo falou, fora de destinos Salto Angel-Los Roques-Islas Margueritas, não tinha encontrado muita gente.

Existem algumas pousadas em casarões, com pátios internos, bem bacanas. Tem disponibilidade de quartos privados até redes no terraço.  Infelizmente muitos dos proprietários são estrangeiros, portanto lucro não é direto para a população local.

Eu escutava ao longe um Regaetone, musica “bate estaca” muito popular por aqui. Devia ter uma festa “bombando”, mas caminhei pelas ruas de pedra até achar um bar. No canto do balcão dois senhores discutiam política. Um Chavista e outro Capriles. Não me interessava. Pedi uma cerveja e fiquei escutando “Salsa Vieja”, da melhor qualidade. Quieto, no máximo trocando umas palavras com o barman. Queria ficar um pouco só, curtindo o lugar e a musica, e consegui.

De Ciudad Bolivar fui para Puerto La Cruz, onde supostamente ia fazer couchsurfing. As horas de viagem passaram rápido, conversando com um senhor, cantor de opera, que morou muitos anos em Buenos Aires, e hoje curte sua aposentadoria vendendo livros por toda a Venezuela. Já tinha acertado tudo sobre o couchsurfing, quer dizer quase tudo. Depois da confirmação da data, não obtive resposta. A rodoviária era bem no centro da cidade, e como era domingo, estava tudo fechado. Perguntei se tinha alguma lan house mas nada. Com um celular as coisas talvez ficassem mais faceis, mas com certeza menos divertidas. Um guarda resolveu me ajudar, me levando até sua cabine, e ofereceu seu computador. Foi ótimo, e ajudou a mudar a impressão dos oficiais que eu tinha ficado depois do meu “probleminha” da chegada no país.

Nenhuma notícia, e eu peguei uma lotação até Santa Fé, uma cidadezinha de pescadores já na entrada do Parque Nacional de Mochima. Conversando com uma senhora sentada ao meu lado, ela já queria me convidar para ficar na sua casa. Não sabia se tinha espaço pois seu filho estava para chegar com a esposa. Fez diversos telefonemas, e ficou toda preocupada por não ter lugar. Disse para não se preocupar, eu tinha barraca, e provavelmente iria para alguma ilha acampar junto a uma vila de pescadores. Ela me deu seu telefone, e disse que qualquer problema era só ligar.

Santa Fé

Santa Fé

Ao procurar uma pousada em Santa Fé, encontrei um senhor que morava na praia. Filho de europeus, todo barbudo, meio rasgado, mas com um sorriso na cara. Todos o chamavam de “gringo da montanha”. Fala uma meia duzia de indiomas, e já vive por ali a “bastante tempo”, sem lembrar muito bem quantos anos. Caminhamos juntos, ele me mostrou como que “funcionava” o lugar, e eu paguei uma cerveja pare ele. Falei que a próxima ele pagaria.

Com as férias escolares não tinham muitas opções de pousadas. Eu precisava somente de um lugar para uma noite, pois meu plano era ir para as ilhas do parque.  Acabei ficando numa pousada bem bacana, propriedade de um casal de franceses. Gostei do lugar. A vila tinha vida. O Mar, apesar de caribe, não era tão bonito, pois rios desembocavam ali perto, mas o problema era facilmente solucionado pegando um barco para uma das dezenas de ilhas do parque. Decidi ficar por ali mesmo. Ia para uma pousada mais barata, depois negociei de colocar a barraca num terraço, mas acabaram me oferecendo um quarto sem banheiro por menos de 15 Reais.

Um dia fui fazer mergulho, scubadiving, saindo de Puerto La Cruz. Um dos locais que mergulhei, chamado La Balena, tem uma cova, e depois de atravessar a corrente de joga para baixo de um paredão. Muito legal. Tinha bastante vida marinha, polvos, moreias e um até um naufrágio.  O outro ponto de mergulho também foi legal, com muita visibilidade. Para descansar ainda deu para pegar uma praia.

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Em Santa Fé, era legal o lugar. Os pescadores chegando, o alvoroço dos pelicanos, o pequeno mercado. Bater papo nos pequenos restaurantes. Teve um final de tarde que curtia um por de sol com céu alaranjado, escutando o barulho dos pássaros, quando vi o  “Gringo da montanha” vindo e gritando: Brasilero, Brasilero!! Não te paguei cerveja, mas hoje você vai tomar Black Lable!

Ele pegou uma garrafa (não era Black Lable) da sua sacola, foi ate o mar e lavou um copo de plastico para mim. Não gosto de destilado mas não quis recusar, pois o papo seria bom. E ele começou, “olha isto aqui! Depois dizem que eu sou louco, este é o quintal da minha casa…”

Claro que não podia ter deixado de explorar as ilhas de mochima. Passeio de barco, snorkling com direito a um gigantesco navio, praias desertas e para encerrar o dia golfinhos acompanhando o barco. Não podia ser melhor!

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Mas a viagem estava terminando, e eu tinha que ir para Caracas, onde ficaria na casa do meu tio, que se mudou para lá a poucos meses. Outro ônibus com pessoas simpáticas, querendo me ajudar na chagada da cidade. Todos venezuelados tem muito medo da violência. A situação realmente tem piorado, mas não sei até que ponto é tão terrível quanto eles falam. Foi um dos assuntos que tive com o pessoal de Carancas. Venezuelanos em geral estão acostumados a ganhar tudo, é bolsa isto, bolsa aquilo, gasolina financiada. Uma coisa que falta é segurança, então eles cobram mesmo. Eles também são muito noveleiros, gostam de uma trama e de um drama. São cheios de teorias da conspiração. Eu adorei uma de que o Chaves não estava doente, na verdade ele levou um tiro de um guarda costas por ter dormido com a mulher deste, e por ai vai.

Peguei o metro na chegada na cidade, e algumas outras vezes depois. Bom, espaçoso, e a Odebrecht está fazendo ampliações. Caminhei pelo centro, que tem algumas casas históricas e museus reformados e igrejas. Muita campanha política. Na praça Simon Bolivar estava tocando os hinos dos países da America central, devido alguma homenagem. Caracas comparada com as outras capitais sulamericanas realmente não é tão interessante, mas também não sei se concordo com todas as criticas que fazem. É uma cidade espremida em um vale, não tem para onde crescer. Tem os “barrios”, tipo as favelas deles, mas com aparência um pouco diferentes. Verdadeiras obras de engenharia com casas em cima de casas. Por outro lado, praticamente não se vê mendigos ou pedintes. Eu vi somente dois em duas semanas de viagem, algo que me chamou atenção, e foi confirmado pelos venezuelanos.

Igreja de São Francisco com um “Bonzai”gigante na frente

S. Boliver e as homenagens.

Me encontrei algumas vezes com colegas do meu tio, que trabalham na Odebrecht. Os venezuelanos, anti-Chavez e do fã clube do Simon Bolivar. O que será que o Simon Bolivar acharia ao servir de referência para o Chavez? Será que esta se remexendo na tumba?

Antes de morrer Simon Bolivar falou: “A America é ingovernável, quem serve a revolução está arando o mar”.

E eu voltei para o Brasil com a sensação de que a Venezuela é o nosso irmão mais próximo. O país da America do Sul que mais se assemelha  ao Brasil em diversos aspectos.

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Borneo, a Malásia que eu queria!

Para muitos o Borneo deve lembrar a infância, naqueles jogos de tabuleiro WAR, que acompanharam tantos dias de chuva. O Borneo era a porta de entrada para conquistar a Oceania. Para outros, aquela imagem de uma selva tropical fechada, cheia de tribos (aqui os Head-Hunters não eram caca talentos!) e animais. Na verdade não e mais bem assim.

Assim como alguém que vai para a Amazônia brasileira, chegando em Manaus vai ter que se distanciar bastante para ver a selva, na Malásia, muito mais desenvolvida que a região norte do Brasil, e preciso percorrer um longo caminho.

Chegamos em Kota Kinabalu, capital de Borneo, ja tarde da noite. Os ônibus não estavam mais operando e teríamos que pegar um táxi. Logo conhecemos um casal que estava na mesma situação que a gente, e dividimos o táxi. Ele e do Zimbábue e ela da Índia, mas os dois moram faz algum tempo na Inglaterra. Acabamos procurando hotel juntos e nos encontrando para jantar e tomar uma cerveja. Eles tiraram um tempo para dar a volta ao mundo, e chegamos a pensar em viajar com eles por aqui, portanto combinamos de tomar cafe da manha juntos para discutir sobre Borneo. Falando sobre os roteiros vimos que eles estavam com um pouco mais de tempo, e tinham interesses um pouco diferentes, apesar de alguns lugares em comum. Resolvemos não viajar juntos, mas tínhamos a impressão que acabaríamos nos encontrando em algum lugar.

Kota K é uma cidade moderna, super bem estruturada. Não estávamos com vontade de ficar em cidade, portanto já pegamos um barco para a ilha Mamutik, uma das 5 ilhas que ficam logo a frente de KK e fazem parte de um parque nacional. Areia branca, alguma estrutura e um local muito bom para fazer snorkling. Ficamos largados na praia ate o final do dia, quando pegamos o ultimo barco de volta para KK.  Em KK me informei sobre o ônibus que iria ate Sandankan, nosso próximo destino. Eu queria pegar o ônibus cedo, mas depois de um longo cafe da manha, e discutirmos sobre pontos da viagem, saímos só próximo do almoço. Caminhamos até a rodoviária, e as blusinhas coloridas da Bibi (que ela não tinha levado para a Africa) fizeram um peso desgraçado. Ou vocês achavam que ela que carregaria a bagagem extra?

No trajeto passamos pelo monte Kinabalu, um paredão de rocha de mais de 4000 m. Queria escalar, mas demoraria alguns dias, e não daria tempo desta vez. A Bibi também ficaria meio sem ter o que fazer. Passamos por muitas plantações de palmeiras, que são utilizadas para extrair óleo, e esta incentivando muito o desmatamento por aqui…

Em Sandankan, chegamos na rodoviária que fica longe da cidade, pratica muito comum por aqui. Fomos para o centro e pegamos um hotel sem pesquisar muito.  Caminhando pela cidade a noite, descobrimos outra opção melhor e mais barata, alem do ônibus que levaria ate Sepilok. Saímos cedo para Sepilok, onde fica um centro de reabilitação para Orangotangos. La treinam Orangotangos órfãos a se alimentar, se locomover, se readaptar a floresta. Vimos muitos macacos, somente dois Orangotangos, um deles bem rapido. O que ficou mais tempo, chegou a subir na passarela que estávamos. E um animal muito tranquilo e inteligente. Tinham muitos, mas muitos turistas. Nem a chuva que deu um clima ainda maior para a “floresta tropical”, incomodou o pessoal. Não tivemos muita sorte. Falamos com outras pessoas depois que viram muito mais Orangotangos. Tem um clima meio de zoológico, mas como eu já sabia, não me decepcionei. Impressionante como os Orangutans (pessoas de floresta) são parecido com os Humanos, sendo muito mais inteligentes que muitas pessoas…

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Lembram de piada do Morangotango?

Na volta conhecemos um casal australiano, já na terceira idade, que estava viajando a quase 3 anos no seu pequeno veleiro. Fiquei com vontade de pedir carona ate as ilhas ao sul mas acabou não dando certo. De volta a Sandakan, acertamos de ir para o rio Sungai Kinabatangan, onde finalmente teríamos a oportunidade de ver um pouco da floresta original de Borneo. No dia seguinte, quilometros de asfalto, depois um pouco de estrada de terra ate chegar nos simples chales de frente para o rio. Placas já nos avisavam sobre o perigo de deixar as coisas a vista, devido a quantidade de macacos na região. Os macacos estavam lá, só de olho, e se desse mole, entravam ate no restaurante. Final de tarde saímos de barco pela região, e um casal de franceses nos acompanhou. Rio bonito, com mata fechada, e o primeiro bicho que vimos foi um Orangotango, no topo de uma arvore bem alta, espichando seus longos bracos para alcançar mais folhas. Alguns pássaros, mas nada comparado com o pantanal, alias nem perto. Falaram que tem muitos crocodilos, mas nesse dia não estavam a vista. Vimos também muitos macacos comuns, além dos exóticos  Probocis Monkeys, macacos endêmicos desta região, barrigudos e narigudos. Sempre estavam em bandos, e conseguimos ver vários grupos. Muito bacana, totalmente diferentes e com tracos e cores bem marcantes. O por de sol no rio tava muito bom também.

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Macaco “narigudo”!

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Linha do dia/noite

De volta ao chale, um banho de balde para lembrar da Africa. Que delicia! Não pelo banho, e claro, mas pelos lugares que estes banhos representam. Depois do jantar uma caminhada noturna, tipo engana turista. Tava incluso, mas acho que só vimos um sapo!haha De manha, antes do cafe saímos para o rio novamente. Não existem estradas para entrar na floresta, portanto o rio e o melhor meio de locomoção. Não tivemos tenta sorte como no dia anterior, mas vimos mais macacos probocis.

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Rio

Tínhamos que ir ate o cruzamento da estrada principal para pegar o ônibus la. Sorte que tínhamos arranjado tudo antes, pois chegamos atrasados, mas o ônibus tava la nos esperando. Fomos até Semporna, cidade meio sem graça, mas porta de partida para varias ilhas, dentre elas Sipadan. Sipadan e uma ilha vulcânica, com alguns paredões consecutivos de mais de 600 mts de profundidade, chegando a 2000 metros. Um dos melhores lugares do mundo para se mergulhar. Infelizmente e preciso se inscrever com uma boa antecedência, pois o numero de mergulhadores e controlado.

Tínhamos ficado bem amigos dos franceses, que tpossuíam planos parecidos com os nossos. Em Semporna ficamos buscando a melhor opção de hospedagem, que variavam desde hotéis simples com passeios diários, ate super resorts em cima da água. Como eu era o único que ia mergulhar, todos acharam melhor ficar numa ilha, onde teriam mais liberdade, e não em hotéis em cima de palafitas. Acertamos com um lugar na ilha Mabul, mas o transfer seria só no outro dia cedo. Como tinha tempo ainda, fomos ate uma opção barata de resort sobre a água, e acertamos de ir neste dia e voltar cedo para ir para a ilha.

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No meio do mar!

Chegamos naqueles chales sobre água transparente, vendo corais e peixas no fundo, e tínhamos certeza de que valeria a pena. Ainda deu tempo de fazer um snorkling numa piscina natural cheia de peixes, antes de curtir um por de sol, com água por todos os lados. De noite estávamos prontos para comemorar o aniversario do francês, quando começou mais uma tempestade tropical, com ventos, muita chuva e ondas. Tivemos que correr para o quarto e ficar la. Todo mundo mudou de opinião sobre ficar só neste lugar, mas tudo ja estava agendado para a ilha de Mabul.

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Bibi com os “peixinhos”

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Final de tarde

A ilha de Mabul fica um pouco mais longe, e deu para curtir o visual do lugar. Incrível como em qualquer pedaço de terra, ou coral mais raso, constroem casas ou resorts sobre palafitas. Nossa ilha não era diferente. Muitos resorts, alguns muito sofisticados, contrastavam com casebres tipo “favelinha” logo ao lado, pertencentes aos pescadores. Acho que o dinheiro do turismo ta indo para outro lugar…

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Ilha Mabul

Nosso hotel era totalmente orientado para mergulhadores. Chegamos, deixamos as coisas e já saímos, sem nem nos afastarmos do barco. O mergulho foi show! O melhor que já fiz, dez a zero do mar vermelho. Paredões com corais e esponjas de tudo que e tipo, cores, tamanhos. Muitos peixes, todos eles diferentes. Aproveitei muito e a água tava quente e com uns 15 m de visibilidade. Pra Bibi e o pessoal que fez snorklling, talvez não fosse o melhor lugar, devido a profundidade.  De volta ao hotel, tivemos que esperar o check in, pois teoricamente estaria fazendo o segundo mergulho. Eu pulei este e deixei para fazer outro so de tarde. Estrutura do lugar boa, mas cheio de piazada europeia fazendo estilo…

De tarde fiz outro mergulho, muito bom também. Este foi mais perto da ilha, e a visibilidade não tava tao boa. Muitos corais, mas nada comparado com o primeiro mergulho. Desta vez foram mais peixes, alem de 7 tartarugas, peixe escorpião, até começar o banquete: Muitas lulas, Lagosta, Camarões… Hehe

Lugar bem legal, com redes, lugar para leitura, e ate um bar. No jantar conhecemos um casal de belgas bem gente fina, que passou a gastar um tempo com a gente e com os franceses. Como não íamos mergulhar de manha, ficamos só nos conversando, com todo o salão vazio.

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Tchurma

De manha fiz snorkling com a Bibi e franceses. Ali na frente do hotel era bem melhor que o lugar que levaram eles de barco. A Bibi parecia que mergulhava a tempo, e ficou mais de uma hora na água. Voltando para o quarto, encontramos os ingleses, que fizeram outro trajeto mas acabaram por aqui também. Difícil era escutar as historias do pessoal que mergulhou em Sipadam, junto com uns 20 tubarões, alem de tudo o que é imaginável num mergulho.

Voltamos para Semporna no final de tarde, onde passaria pouco tempo, aguardando o ônibus noturno de volta para KK. Quando comprei a passagem só tinham 5 lugares, foi por pouco. Ate que dormimos bem no ônibus, apesar do ar condicionado geladíssimo. Eta costume de m…! Chegamos bem cedo e pegamos um hotel, onde acertaríamos algumas coisas da viagem e passaríamos o dia ate pegar o voo para a Indonésia.