A moderna cidade do não pode

Singapura e uma historia de sucesso. Uma super economia, uma cidade, ilha, pais de primeiríssimo mundo. Aqueles lugares super tecnológicos e com mania de controle. Mania ate demais, tem multa para tudo!!

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Olha a multa

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Eu to falando…

A chegada em Singapura foi bem mais verde que eu imaginava. Sempre vinha a imagem de uma cidade cinza na minha cabeça, bem São Paulo, mas não, era verde para tudo que e lado. Logo começou a chover, a chover, uma baita tempestade. Chegamos no ponto final, e nos amontoamos nos lugares com telhados, que não eram muitos. Estávamos relativamente perto da região onde iriamos ficar, mas pouco tempo naquela chuva seria o suficiente para ficarmos encharcados. Fui, com minha jaqueta de chuva,  algumas vezes tentar pegar um táxi, mas sem nenhum sucesso. Era final de tarde, hora do rush, e com chuva estavam todos lotados. Um bom tempo depois, numa manobra de mestre, deixando varias pessoas com seus bracos estendidos, consegui um. Chamamos um casal de franceses para ir no mesmo táxi. Eles iam em outra direção, mas pelo menos já tinham um carro. Bem, na verdade não, pois o motorista ia terminar o turno e não quis leva-los. Chegamos no nosso hotel, e deu problema com nossa reserva. Nunca reservo, e as poucas vezes que fiz deu problema. Em 5 min tinha arrumado outro hotel. Limpo, bem localizado, mas um cubículo!! Eu procurava na internet algum lugar para sairmos, pois era Dia das Bruxas e a Bibi já tava dormindo. Vi que acabaríamos não fazendo nada. Logo começou uma barulheira, tambores, e quando olhamos pela janela tinham dragões chineses passando pela rua. Pelo menos a Bibi acordou e saímos para jantar.

Acordamos cedo e foi um dia de muita caminhada. Comemos no cafe da manha uma comida chinesa meio estranha. Era para ser um tipo de empada, mas a massa era meio crua. Estranho… Caminhamos de Little India, onde estavámos, ate o Colonial District. Como era domingo, era muito estranho ver aquelas avenidas de 5 pistas (só num sentido) vazias. Quando vimos estávamos no Raffles hotel, com suas galerias. Não muito longe dali a Igreja Anglicana St Andrews estava super movimentada. Fomos chegando, olhando, e tinha uma exposição. Lemos um pouco sobre a historia, mas o movimento era por causa da missa. Nem tínhamos nos dado conta que era dia de todos os Santos, e acabamos ficando para a missa. Igreja como muitas outras, se não fosse o grande números de televisões, espalhadas a cada 2 colunas, para que todos pudessem seguir a missa.

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Dentro da Igreja

Um pouco mais adiante era fácil de entender porque “Colonial District”. Vários prédios antigos, parlamento, suprema corte, prefeitura. Ali estávamos praticamente ao lado do rio que corta a cidade. Dava para ver os altos prédios do centro comercial, e achamos um restaurante baratinho para comer um Nasi Goreng. Em Curitiba, se quiser comer este prato, só no Lagundri, pagando 40 pilas (mas muito bom!!), aqui por um, dois dólares da pra comer em qualquer biboca. Imagino como não deve ser na Indonésia (o prato e da Indonésia). Singapura teve fama de ser uma cidade cara por muito tempo. Hoje estão pipocando albergues em todo canto. Infelizmente a maioria deles não tem quartos privados, só dormitórios com beliches. Comida e barata por aqui, com varias praças de alimentação, algumas delas 24 hs.

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Centro da cidade ao fundo, mas cuidado com a multa…

Do outro lado do rio fica Chinatown. Como tem Chinatown por estes lados. Em Singapura os chineses representam 70% da populacao. Muitas lojinhas, mas tudo meio que já foi reconstruído. Difícil de imaginar o contrario sendo tão perto do centro da cidade. Mesmo assim algumas feirinhas e templos. No maior dos templos estava tendo cerimonia. Ficamos acompanhando por um tempo, depois fomos no outro andar que era lojinha, pulamos este, e fomos para o terceiro andar, que era museu. Contava toda a historia do budismo, tinham varias fotos e doações de estatuas e artefatos de outros países. No andar superior tinha um altar protegido onde estava o dente de Buda, inclusive com câmeras projetando para quem quisesse ver mais de perto. Um monge abençoava os chineses, la fomos nos também.

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Templo Budista Chines

Ali perto passava o metro. Se o de KL ja era moderno, este e o top de linha. Fomos ate a estacão final de onde tem um ônibus gratuito para Sentosa Island. Esta ilha e uma especie de Ilha da Fantasia, ou uma Disney mesmo, literalmente. Depois de cruzarmos a ponte, já dava para ver as montanhas russas e muitas construções, provavelmente hotéis. Uma hora contei mais de 10 guindastes de construção. Logo apareceram estatuas gigantescas de bichos. Chegamos na recepção da ilha e podia escolher por passeios, trilhas, atracões, teleféricos, blablabla. Quem não queria podia pegar trens elétricos para algumas das praias ou resorts. Fomos ate o Cafe del Mar, que tem uma “filial” aqui. Ao lado outros bares, todos estilo Ibiza, com piscinas, tochas e musica eletrônica. Um pouco mais longe tem outros estilo Surf, inclusive um da Billabong. Pra quem gosta a ilha e um prato cheio, mas pra mim e um grande parque temático. Tomamos uma cerveja vendo o por de sol. Os navios do porto ali na frente atrapalhavam um pouco, mas o sol estava bonito. Já mais tarde foi só pegar um trem para o hotel, e como estávamos em Little India, nada como uma comida indiana. Tentei comprar passagem para Borneo pela internet mas não consegui. Menos de 24hs do voo a Air Asia (verdadeiras pechinchas os preços) não aceita.

De manha tive que ir em algumas agencias para confirmar o voo mas não deu certo. Resolvemos tentar a sorte no aeroporto, umas 3 hs antes do voo. Andamos pelas enfeitadas ruas de Little India. Sabíamos que veríamos milhares de templos na Índia, mas alguns não tínhamos como deixar de visitar (não só pelos templos, mas pelos rituais). Tem feito muito calor, mas muito mesmo, e qualquer caminhada resulta em muito suor. Comemos alguma coisa, pegamos as coisas no hotel, e fomos de trem para o aeroporto. La não tivemos problemas para comprar a passagem. Problema teve a Bibi para passar no raio-x com seus cremes de mais de 100 ml. Foi uma correria para comprar recipientes menores, o que acabou não dando certo. Neste meio tempo eu convenci a mulher que estava conferindo as passagens a despachar a mala. Os cremes e shampoos estavam salvos!!

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5 comentários em “A moderna cidade do não pode

  1. Oi, Caniggia. Tudo bem? Estou acompanhando sua viagem há uma semana. Tem sido meu “livro de cabeceira” e estou adorando. Todos os dias eu leio um pouquinho e só paro quando o olho fecha. Aí eu escrevo a data em que eu parei, pois não quero perder nada. Hj resolvi escrever pq não tem mais nada para eu ler (espero q vc atualize logo). Mas quero te dizer q estou adorando a viagem e q de agora em diante estarei sempre por aqui. Q viagem incrível!!! A gente fica aqui morrendo de inveja, mas muito feliz por vc. Boa sorte e até a próxima aventura.

    • Oi Tati!!
      Poxa, o Geraldo nao tinha te falado antes?! Que legal que vc ta gostando. Legal saber quem ta lendo. Sempre vejo as estatisticas do site, mas nao sei quem que ta entrando… Vc leu a parte de Bibi tambem (Tambem sai)? Ta muito engracado!!
      To postando sobre Borneo, e vou tentar ser mais rapido nas atualizacoes.
      E esta ideida do teu marido de abrir uma imobiliaria em SC?! Deste jeito eu nao acompanho…hehe

      Bj

  2. Gui
    Como a gente estranha igreja com Telão, televisões espalahadas…parece evento, marketing, publicidade…
    Mas na realidade logo vem o entendimento pela necessidade de comunicar o verbo religioso de forma clara, ai a compreensão atua.
    É a telecomunicação…

  3. kra muito obrigado por ter comentado! parabéns pelo blog, acredito que suas esperiências me ajudarão muito e com certeza acompanharei cada postagem sua.
    Boa sorte e espero mantermos contato.’
    abraços

    hughtramp.wordpress.com

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